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O síndico do seu condomínio pensa na energia elétrica?

O síndico do seu condomínio pensa na energia elétrica?
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Nos últimos 10 anos houve um salto enorme na procura por sistemas de energia alternativa, o custo ainda é o fator determinante para a busca, a famosa “bandeira vermelha”, sistema de tarifação na geração da energia elétrica, assusta muita gente. Atualmente o primeiro patamar da bandeira vermelha ocasiona um reajuste de R$ 4,16 (quatro reais e dezesseis centavos) para cada 100 kWh consumidos, já a bandeira vermelha de patamar dois, acrescenta R$ 6,24 (seis reais e vinte e quatro centavos) para cada 100 kWh consumidos. Sobre esses reajustes, é preciso sempre acompanhar o custo das bandeiras tarifárias no site da ANEEL, em virtude das constantes variações dessa tarifa conforme aumento de produção de energia elétrica.

Os valores cobrados aparentemente não assustam tanto, porém, quando elevamos essas taxas para locais que consomem mais energia, como fábricas ou condomínios, é possível notar um impacto mais expressivo. Vamos imaginar que um condomínio gasta R$ 3.000,00 por mês com energia elétrica, tendo o consumo de 5000 KWh. Com uma bandeira vermelha de patamar dois o custo da energia passaria de R$ 3.000,00 para R$ 3.312,00. Note que o aumento na sua conta pode ser maior que 10% em único mês, valor que fica acima da inflação estimada para um ano todo no Brasil.

No caso do seu condomínio, sabe quem paga por essa tarifa? Isso mesmo, você! Além de pagar pela sua energia você também vai pagar pelo aumento tarifário sob a energia do seu condomínio, de uma forma ou de outra. Mesmo que sua taxa de condomínio não aumente, o mesmo vai deixar de investir esse valor em melhorias para o local.

Mas quando tratamos de energia elétrica o aumento que citamos não é a situação mais grave, pior do que arcar com um aumento do valor da conta de luz é ficar sem a energia elétrica! É uma situação realmente peculiar, mesmo estando em dia com todas as contas e pagando por todas as tarifas cobradas tempestivamente, ainda somos assombrados pela ausência de energia. Basta chover um pouco mais forte que já começamos a pensar nas lanternas e nas velas. Diga-se de passagem, que nos dias de hoje pensamos se o celular está carregado, graças a Deus os celulares continuam mantendo a função da lanterna!

Em vários condomínios essas situações ruins só ganham escala. Ficar sem energia em uma casa realmente causa um transtorno, agora imagina para um condômino que mora no sexto andar e tem que subir com suas compras de escada, e olha que hoje temos vários prédios residenciais que passam de seis andares. Pensou nos elevadores? Lembre-se que temos o portão de entrada do condomínio, que passou a funcionar manualmente, que algumas luzes de emergência vão te ajudar por poucas horas, que você está sem interfone e o sistema de segurança CFTV provavelmente está inoperante. E os condomínios que bombeiam água para caixas d’água? Ficar sem energia elétrica em um grande condomínio pode ser o caos! Principalmente se o período da ausência se estender por várias horas.

Fora todo o transtorno que a ausência de energia elétrica pode causar em condomínios, tem ainda a questão da instabilidade da energia. Ainda temos uma energia de péssima qualidade sendo distribuída em várias localidades do País. A energia geralmente sai de uma usina para uma estação de transmissão, passa por transformadores que aumentam a voltagem e segue pelas linhas de alta tensão. Depois de percorrer longas distâncias a eletricidade passa pelos transformadores de tensão nas subestações de distribuição, que por sua vez diminuem a voltagem para o fornecimento via rede de distribuição. Então a energia percorre pelos transformadores de distribuição que novamente rebaixam a voltagem, em seguida chega às ruas das residências pela fiação aérea ou subterrânea. Somente depois desse trajeto a energia está disponível no quadro de energia da sua casa para utilização em tomadas e interruptores.

Como podemos notar, é uma distribuição que contempla uma complexidade considerável e que pode sofrer problemas, ocasionados principalmente por intemperes da natureza. Quando ocorre algum tipo de sobrecarga, que não é totalmente bloqueada pelos transformadores próximos à sua área, pode danificar equipamentos ligados à energia dentro da sua casa, os mais afetados são os eletroeletrônicos.

Neste caso, você até pode contar com o ressarcimento da companhia que fornece a energia elétrica, mas se prepare para ter uma “paciência budista”, e se não for comprovado que a fonte do equipamento foi danificada por conta do surto elétrico, você perdeu o seu tempo em vão. Abaixo colocamos alguns casos apresentados pela ANEEL onde a distribuidora pode negar a ressarcir danos em equipamentos eletroeletrônicos:

·      Não tiver sido registrada perturbação na rede elétrica que possa ter afetado a unidade consumidora no período da ocorrência do dano;

·      O consumidor providenciar, por conta própria, o conserto do equipamento antes do fim do prazo para a verificação, exceto se houver prévia autorização da distribuidora;

·      Comprovar que o dano foi ocasionado pelo uso incorreto do equipamento ou por defeitos originados na unidade consumidora;

·      A fonte de alimentação elétrica do equipamento estiver em perfeito estado de funcionamento;

·      Existir pendência de responsabilidade do consumidor com mais de que noventa dias consecutivos, desde que tenha sido informada por escrito;

·      Comprovar a ocorrência de procedimento irregular que tenha causado o dano reclamado ou a religação da unidade consumidora à revelia da distribuidora;

·      Comprovar que o dano reclamado foi ocasionado por falta de energia em situação de emergência ou de calamidade pública decretada por órgão competente;

·      Não for permitido acesso ao equipamento e às instalações da unidade consumidora para vistoria.

Mas não se assuste, nem tudo é tragédia! Da mesma forma que há uma diversidade de problemas relacionados à energia elétrica, também podemos contar com várias soluções para amenizar bastante a situações de oscilação e queda de energia, principalmente quando a solução viabilizar o bem coletivo. Um gerador de energia pode ser a saída mais viável para vários problemas. Mesmo em constante crescimento e cada vez mais acessível, um projeto de energia fotovoltaica ainda custa caro, considerando a escala para um condomínio. O que não acontece no caso dos grupos geradores. É difícil entender como ainda hoje não é obrigação de um condomínio ter um gerador de energia, que pode ser adquirido por meio de compra ou por um processo de locação. Lembrando que nos dois casos é imprescindível que uma empresa técnica realize periodicamente a devida manutenção.

 

Sabemos que escolher um bom gerador de energia para um condomínio é uma tarefa para técnicos especializados, em virtude da diversidade de equipamentos disponíveis no mercado. Uma solução muito adotada é o aluguel de grupos geradores. O custo mensal não é tão elevado e no contrato de locação é possível estabelecer qualquer manutenção ou reparo necessário, com o objetivo de garantir o pleno funcionamento do equipamento no momento certo. Nesse tipo de contrato, o equipamento também pode ser facilmente substituído se houver necessidade escalável de energia auxiliar.

 

Se o seu condomínio já tem um gerador de energia, procure saber se o equipamento está funcionando corretamente, com um contrato adequado de manutenção por uma empresa especializada. Caso o condomínio ainda não tenha um gerador de energia, é hora de compartilhar esse texto com seus vizinhos e com o síndico.

 

 

 

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